Pagamentos de precatórios sugam o caixa do município.

16/07/2015

Os precatórios (dividas da prefeitura após decisões judiciais definitivas e que devem ser pagas pelo poder público) têm tirado um pouco dos recursos que deveriam estar sendo investidos para a melhoria dos serviços públicos em Pirangi. Esses precatórios (dívidas da prefeitura) normalmente são oriundos de munícipes que foram "lesados" de uma forma ou de outra, seja pessoa física ou jurídica, e reclamações trabalhistas dos servidores, em algum momento de uma determinada administração. A Prefeitura Municipal é obrigada a pagar tais dívidas e o atual prefeito acaba assumindo uma dívida que ele não criou. O executivo se esforça para economizar e vê essa economia sendo utilizada para pagar a conta de uma má administração anterior. Isso acontece muito nas cidades brasileiras. Administradores que se gabam de ter feito obras grandiosas, economias nos cofres públicos, mas deixam um rastro de precatórios para seus sucessores. Ou seja, como diz o ditado popular: "vende o almoço para comprar o janta". Quem paga por esse tipo de desmando é a população, haja vista, que os pagamentos de precatórios saem do dinheiro dos impostos municipais, ou seja, do IPTU, ISS... O dinheiro que deveria ser utilizado para pagar um médico, comprar mais remédios, tapar buracos nas ruas etc. Somente no primeiro semestre de 2015, o prefeito Brás de Sarro já assinou pagamentos de precatórios no valor de R$ 246.157,66 (duzentos e quarenta e seis mil, cento e cinquenta e sete reais e sessenta e seis centavos). Isto é quase meia folha de pagamento de todos os funcionários municipais. Até o final do ano, esse número aumenta substancialmente. As prefeituras estão passando por uma situação muito difícil ultimamente e esse dinheiro ajudaria significativamente na melhoria de serviços em muitas áreas.